Mídia Revela Possíveis Ligações Entre Agentes Russos e Assassinatos de Desertores
O regime do Kremlin, liderado por Vladimir Putin, teria orquestrado o envio de agentes secretos disfarçados para o Ocidente, camuflados como refugiados após a invasão da Ucrânia em 2022. A mídia sugere que esses agentes podem estar envolvidos em assassinatos com motivações políticas, substituindo aqueles que foram expulsos anteriormente.
A decisão de Putin de manter as fronteiras russas abertas durante a crise teria facilitado a entrada desses agentes no Ocidente, misturando-se com os genuínos refugiados. Esse movimento estratégico visaria evitar o recrutamento de russos que buscavam escapar da situação tumultuada em seu país.
Entre os eventos misteriosos relacionados a esses supostos agentes, destaca-se o assassinato do piloto Maksym Kuzminov, ocorrido na Espanha em fevereiro de 2024. Kuzminov, que desertou para a Ucrânia no ano anterior, teria sido alvo desses espiões russos infiltrados.
Outras mortes suspeitas de russos no exterior, como enforcamentos em Londres, afogamentos em Porto Rico e quedas fatais em hotéis indianos, também são associadas a possíveis atividades de agentes secretos russos. Essas mortes ocorreram após a intensificação da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Apesar de mais de cinquenta casos de mortes suspeitas de russos no exterior, ainda não foram encontradas evidências concretas que vinculem diretamente o Kremlin a esses eventos. As autoridades, no entanto, continuam investigando esses incidentes.
Em um contexto relacionado, a descoberta de conexões entre um acusado de espionagem para a Rússia na Polônia e membros dos parlamentos polaco e europeu, assim como a detenção de um cidadão bielorrusso suspeito de cooperar com o KGB da Bielorrússia em Varsóvia, destaca a amplitude das atividades de espionagem russas na região.
Além disso, na Bulgária, um funcionário do Ministério da Administração Interna foi detido por suspeita de espionagem para a Rússia, revelando uma preocupante rede de troca de informações secretas. Esses acontecimentos levantam questões sobre a extensão das atividades russas de espionagem e suas possíveis ramificações internacionais.
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