A Rússia está recrutando mulheres para a guerra contra a Ucrânia

A empresa militar privada russa Redut, apoiada pelo Estado e ligada à inteligência militar, está  recrutando mulheres para serem enviadas para a frente na Ucrânia.

Isto foi comunicado pelo Ministério da Defesa da Grã-Bretanha com referência a dados de inteligência.

Trata-se do batalhão "Borz", que está sendo formado na Rússia. Ele é membro do PMC "Redut", que provavelmente é financiado diretamente pela Diretoria Principal do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, mais conhecida como GRU da Federação Russa.

Recentemente, foram registrados casos de recrutamento de mulheres para tais formações. Anúncios nas redes sociais pedem que recrutas do sexo feminino se juntem ao batalhão para trabalhar como atiradores e operadoras de drones.

A inteligência britânica lembrou que em março deste ano, o chefe do Ministério da Defesa da Federação Russa, Serhii Shoigu, anunciou o envio de 1.100 mulheres para a Ucrânia, o que corresponde a apenas aproximadamente 0,3 por cento do pessoal do Rosarmy.

“Conforme consta no anúncio da Redut, atualmente desempenham maioritariamente funções de assistência médica e restauração pública”, refere a publicação.

O Ministério da Defesa britânico acrescenta que ainda não está claro se as forças de defesa oficiais russas irão “procurar seguir o exemplo e abrir mais funções de combate para as mulheres”.

Tal como  já comunicado no início de Outubro, o Kremlin tentará, portanto, minimizar medidas políticas impopulares no período que antecede as eleições presidenciais russas, pelo que provavelmente não conduzirá uma nova onda de mobilização até Março de 2024 .

Com informações PRM (UA)