Presença da NATO na Ucrânia: Papel e Limitações

Publicado por: Editor Feed News
18/03/2024 10:10:37
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Divulgação/Redes Sociais/Captura de Tela
Divulgação/Redes Sociais/Captura de Tela

El País revela o papel estratégico das tropas da NATO no conflito ucraniano

Uma presença estratégica para controle e suporte, não para combate direto

De acordo com relatos do El Pais., as tropas da NATO já estão presentes na Ucrânia, mas sua missão não é participar de operações de combate terrestre. Em vez disso, estão focadas em atividades de controle de armas, operações de inteligência e treinamento.

 

Após entrevistas com diversas fontes militares ao longo de mais de dois anos de guerra, tanto na Ucrânia quanto na União Europeia, fica claro que nenhum exército da NATO está envolvido em combates terrestres. No entanto, essas fontes confirmam que a presença da NATO inclui informantes no terreno, que fornecem informações cruciais sobre a situação na frente de batalha, avaliam a eficácia das armas fornecidas e identificam possíveis problemas operacionais ou casos de corrupção.

 

Alguns desses informantes não oficiais são militares estrangeiros aposentados, que atuam como voluntários nas Forças Armadas Ucranianas.

 

Segundo pelo menos duas fontes, uma americana e outra ucraniana, os Estados Unidos desempenham um papel ativo na supervisão da assistência fornecida à Ucrânia, realizando missões de monitoramento entre a embaixada americana e as autoridades locais, além de visitas não oficiais.

 

É importante ressaltar que, anteriormente, o vice-chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Ihor Zhovkva, afirmou que não há planos imediatos para a introdução de tropas da NATO no país, pois isso exigiria uma decisão formal.

 

Enquanto isso, o Ministro das Relações Exteriores e Vice-Primeiro-Ministro da Itália, Antonio Tajani, expressou preocupação, alertando que a presença de tropas da NATO na Ucrânia poderia representar uma escalada para um conflito de proporções globais. Por outro lado, o presidente francês, Emmanuel Macron, indicou que a NATO não descarta a possibilidade de enviar tropas para auxiliar a Ucrânia, embora não haja um consenso claro entre os países europeus sobre essa questão no momento.

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