Estudos revelam: Covid-19 foi mesmo criado em laboratório e não em animais

Publicado por: Editor Feed News
18/03/2024 13:05:52
Exibições: 74
Cortesia Editorial Freepik
Cortesia Editorial Freepik

Desafios e Promessas em Torno da Identificação do Local de Clivagem da Furina

 

Um estudo inovador da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, está provocando discussões renovadas sobre a origem da COVID-19, ao sugerir que o vírus poderia ter surgido em um laboratório, em vez de ter sua origem em fontes naturais.

 

Os pesquisadores deste estudo argumentam que o discurso predominante até agora tem se concentrado principalmente em evidências médicas, negligenciando outras formas de informação que poderiam lançar luz sobre as origens do vírus. A equipe desafia a ideia de que uma origem laboratorial deve ser prontamente descartada.

 

No entanto, há um grande ceticismo na comunidade científica em relação à metodologia utilizada neste estudo. Críticos apontam que os resultados podem ser influenciados por preconceitos, destacando que a pesquisa não oferece provas definitivas sobre a origem da COVID-19, mas sim destaca a plausibilidade de teorias alternativas.

 

Um aspecto fundamental examinado pelos pesquisadores é a característica biológica única do vírus conhecida como "local de clivagem da furina", que facilita a entrada do vírus nas células humanas. Esta característica, que está ausente em vírus da mesma linhagem, suscita dúvidas sobre uma origem estritamente zoonótica.

 

Além disso, conforme reportado pela BBC Science Focus,, o estudo chama a atenção para a proximidade entre um mercado de frutos do mar em Wuhan, na China - onde o vírus surgiu inicialmente - e um centro de pesquisa que estuda coronavírus de morcegos. A proposta prévia do centro de manipular coronavírus, incluindo a inserção do local de clivagem da furina, fortalece a hipótese de origem laboratorial.

 

Os pesquisadores avaliaram sistematicamente vários critérios relacionados às características biológicas, distribuição geográfica e modo de transmissão do vírus. Cada critério foi pontuado, sendo que pontuações mais altas indicam uma maior probabilidade de origem não natural.

 

Apesar dos esforços para mitigar possíveis viéses, persistem preocupações sobre a subjetividade inerente aos critérios de pontuação. Críticos alertam que crenças pessoais podem influenciar as pontuações, potencialmente distorcendo os resultados da análise.

 

Embora o estudo evite afirmações conclusivas, desafia a narrativa predominante sobre as origens da COVID-19, instando a uma investigação mais aprofundada de teorias alternativas.

 

A autora do artigo, Raina MacIntyre, destaca que o estudo ressalta a plausibilidade de uma origem não natural, considerando-a uma hipótese viável, não uma teoria marginal. No entanto, ainda não existem provas conclusivas, o que destaca a busca contínua para desvendar os mistérios em torno do surgimento da COVID-19.

Compartilhar