O Coronel Peter Chernyk, que disse que certas ênfases no decurso das hostilidades serão alteradas, nomeadamente: em matéria de artilharia. Em que eles consistem?
O inimigo mais terrível dos tanques e das colunas blindadas é a artilharia, tanto do lado Russo quanto do nosso lado.
— Quanto à destruição da artilharia russa, temos mudanças significativas. Eu diria fundamental e muito sério. Se em abril deste ano os russos perderam entre 200 e 300 peças de artilharia, então em maio esse número já era 553, em junho — 688, em julho — 677, em agosto — 691, e o recorde absoluto em setembro — 947, juntos, mais de 3.600 unidades são 50 brigadas de artilharia, são perdas graves mesmo para as suas enormes reservas, enfatizou.
O que o inimigo pode e irá oferecer em relação à artilharia?
Petro Chernyk observou que as forças russas não será capaz de elevar o numero de fogos de artilharia, mesmo que a Coreia do Norte lhes forneça um grande número de projéteis.
— Agora circula na Internet o número de até um milhão de projéteis que eles já receberam. Embora eu pessoalmente seja muito cético sobre isso. Eles receberam uma carga, que consistia em 73 vagões. Se convencionalmente o calibre 152 mm chega a 500 projéteis por vagão de 50 toneladas, então isso é um pouco mais de 36.000 projéteis. Isso é suficiente para apenas dois dias, mesmo que esse número seja multiplicado por 5 a 10, então é de 2 a 3 meses, não mais, e ainda assim eles não atingirão os indicadores de antes, exceto em certos dias quando um grande quantidade de munição será seriamente acumulada em uma área separada, acrescentou o especialista.
Resumindo, Petro Chernyk observou que se no verão passado dispararam 45-80 mil projéteis por dia, agora mal chegam a 15.000, e em termos de combate contra-bateria e precisão dos ataques, estamos significativamente e muitas vezes à frente deles.
Com informações da Agência Armyinform
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