Caruaru recebe a I Bienal do Barro

Publicado por: Editor Feed News
11/04/2014 11:21:26
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Começa neste sábado (12) e se estende até 19 de maio a primeira edição nacional da Bienal do Barro, com o tema “Água mole, pedra dura”. O evento que será realizado na antiga Fábrica Caroá e no Sesc contará com oficinas e exposições de 16 artistas de várias regiões do país, que refletirão sobre o barro em diversas plataformas, como a pintura, escultura e fotografia. A bienal é apoiada pela Fundação de Cultura e Turismo.

 

Para o idealizador do projeto, Carlos Mélo, “a bienal não é só para mostrar coisas, mas para discutir questões. Queremos chamar a atenção da população e do público jovem, instigando debates pertinentes sobre a cidade, sua história, sua memória. E a arte contemporânea é um terreno fértil para acender novos interesses e ideias, levando Caruaru para uma dimensão internacional".

 

A bienal será dividida em dois núcleos: o Contemporâneo (Fábrica Caroá), onde serão realizadas as exposições dos artistas; e o Histórico (Sesc), onde serão feitas as oficinas. A fábrica está localizada na praça Coronel José de Vasconcelos (Pátio de Eventos). O Sesc fica na rua Rui Limeira Rosal.

 

Quem tiver interesse em conferir a bienal poderá ir a um dos pontos, de terça a domingo, a partir das 10h às 19h. A visitação é gratuita.

 

Artistas convidados | I Bienal do Barro de Caruaru

 

Armando Queiroz (Belém - PA, 1968)


Expõe desde 1993 e participou de diversas mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Integrou projetos como Macunaíma, em 1997, no Rio de Janeiro e Prima Obra, em Brasília, em 2000. Participou do Salão Arte Pará como artista convidado, em 1998, 2005, 2006, 2007 e 2008. Sua produção artística abrange desde objetos diminutos até obras em grande escala e intervenções urbanas. Detém-se conceitualmente às questões sociais, políticas, patrimoniais e as questões relacionadas à arte e a vida. Foi contemplado com a bolsa de pesquisa em arte do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas 2009-2010. Em 2009, seu site specific Tempo Cabano recebeu o 2º Grande prêmio do 28º Arte Pará. Em 2010, recebeu Sala Especial no 29º Arte Pará como artista homenageado do salão.


Clarissa Campello (Vitória – ES, 1978)


Artista plástica e mestre em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da UFRJ. Atuando principalmente com pintura, instalação e intervenção urbana, foi mapeada pelo Programa Rumos Itaú Cultural das Artes Visuais 2001/2003. Recebeu o Prêmio Interferências Urbanas em 2008/ RJ e a bolsa de incentivo SPA das Artes/ Recife em 2009. Em 2010, teve seu trabalho selecionado para compor o Programa de exposições do MARP/ SP e está na coletiva ] entre [ na Galeria IBEU/ RJ. Foi uma das selecionadas para o curso de Aprofundamento na Escola de Artes Visuais do Parque Lage/RJ e é professora contratada da UFRJ. Vive e trabalha em Juazeiro (BA), onde é professora da UNIVASF.

 

Daniel Murgel (Niterói - RJ, 1981)


Iniciou produção em 2004 atuando em coletivos de artistas. Bacharelando em Belas Artes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez exposições individuais no Centro Cultural do Banco do Nordeste (Cariri, 2010), na Fundação Joaquim Nabuco (Recife, 2009) e nas galerias Laura Marsiaj Arte Contemporânea e Mercedes Viegas (Rio de Janeiro 2010 e 2008). Entre as exposições coletivas destacam-se: Abotoados pela Manga (São Paulo, 2010), Novas aquisições de Gilberto Chateaubriand (MAM-RJ, 2010) e Arte in Loco (FUNCEB, Buenos Aires, 2009). Em 2010 foi premiado no 30º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte/Bolsa Pampulha e indicado ao Prêmio Marcantônio Vilaça. Suas obras aparecem em coleções públicas e particulares entre as quais destacam-se a coleção Gilberto Chateaubriand/MAM – RJ e a coleção do Banco do Nordeste do Brasil.

 

Deyson Gilbert (São José do Egito - PE, 1985)

 

Estética da resistência e estrutura sociopolítica são alguns dos temas abordados por Deyson em suas obras. Bacharel em Escultura pela USP (Universidade de São Paulo), tem sua produção voltada principalmente para instalações, pinturas e objetos. O pernambucano participou da primeira exposição coletiva em 2003, em uma mostra de arte da USP. Desde então, teve suas obras selecionadas em uma série de outras mostras coletivas, chegando a expor em Paris, na França, em 2008. Já a primeira individual aconteceu no ano passado, intitulado Culatra, na Galeria Mendes Woods, que o representa. Em 2008, o artista recebeu o prêmio bolsa de pesquisa do 47° Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, mesmo ano em que foi premiado com o melhor trabalho no 12º Festival da Cultura Inglesa.

 

Ivan Grilo (Itatiba – SP, 1986)


Graduado em Artes Visuais pela PUC-Campinas. Atuou durante três anos como artista-assistente no atelier do artista Marcelo Moscheta, em Campinas/SP. Em 2012 recebeu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, além de ter participado da residência internacional Transitante: entre álbuns e arquivos, no Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa / Portugal. Dentre suas principais exposições individuais estão: Quase/Acervo, no Museu da República (Rio de Janeiro), Ninguém, no Paço das Artes (São Paulo), e Nem Todo Fato é Narrável, na Zipper Galeria (São Paulo). As proncipais coletivas são I Bienal MASP Pirelli de Fotografia (São Paulo), 2nd Ural Biennial of Contemporary Art (Rússia), 16ª Bienal de Cerveira, Portugal, e 11ª Bienal do Recôncavo (São Félix, BA). Possui obras nas coleções Gilberto Chateaubriand (MAM Rio), Museu de Arte do Rio (MAR), BGA (Brazilian Golden Arts) e Fundação Bienal de Cerveira (Portugal).

 

Jorge Soledar (Porto Alegre – RS, 1979)

 

Doutorando em Artes Visuais pela linha de Linguagens Visuais (UFRJ) e mestre em Artes Visuais pela linha de Poéticas Interdisciplinares (UFRJ 2012) e bacharel em Artes Plásticas com habilitação em História, Teoria e Crítica de Arte (UFRGS, 2008). Frequenta cursos informais, como Atelier Livre e Arena (2004-7) em Porto Alegre e o programa de Aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2012). Em 2011, foi premiado pelo ARTE-Creative (França), em 2009 foi selecionado pela Bolsa Iberê Camargo e também, no mesmo ano, com o Grupo Mergulho (Ali Kodhr, Camila Mello, Jorge Soledar e Manuela Eichner), pelo Rumos Itaú Cultural Trilhas do desejo.


Jared Domicio (Fortaleza, CE – 1973)

 

Formado em Ciências Sociais na Universidade Estadual do Ceará (UECE). Realiza pesquisa sobre a relação entre o ser humano e suas formas de ocupação de espaço. Em 2010, é premiado no 61º Salão de Abril, em Fortaleza - CE. Dentre as principais exposições estão: Desenhos e outras situações de risco, Centro Cultural do Banco do Nordeste (CCBNB), em Fortaleza, 2008, Vizinhos; Museum Quartier, Viena 2006, Projéteis – Redemergências; Storage and Display Programa Art Center. México D.F. 2003, Designu/desdobramentos. Centro Dragão do Mar de arte e Cultura. Fortaleza CE 2006; Poéticas da atitude: o transitório e o precário. Fundação Joaquim Nabuco Recife PE, Bienal Ceará America-de ponta cabeça. Fortaleza CE 2002; Vertentes da produção contemporânea Instituto Itaú Cultural. São Paulo SP 2002.

 

José Paulo (Recife – PE, 1962)

 

Vive e trabalha no Recife. Graduado em arquitetura pela UFPE em 1987. Em 1988, realiza sua primeira individual pelo projeto Arte Nova no Museu de Arte Contemporânea de Olinda – MAC. Juntamente com outros artistas funda em 1989 o espaço coletivo Quarta Zona de Arte no Bairro do Recife, onde desenvolve atividades artísticas e de ensino. Em suas ações mais recentes está, em 2007, a Bienal de Valencia (Espanha) na mostra Otras Contemporaneidades. Convivencias Problemáticas, com o trabalho Quimera. Artista convidado em 2009 da Décima Bienal de Havana/Cuba, e, da individual Retratos e Auto-Retratos na Amparo 60 Galeria de Arte/Recife. Realiza em 2011 as mostras Retratos e Auto-Retratos e para nunca mais me esquecer, no Centro Cultural Correios em Salvador e no Recife. Selecionado no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 – Galpão 5 – Funarte MG , onde realiza a mostra Inventário/Argila.

 

José Rufino (João Pessoa – PB, 1965)

 

Vive e trabalha em João Pessoa. Começou sua jornada artística na poesia, passando para a poesia-visual e, em seguida, para a arte-postal e desenhos, nos anos 1980. Em seus últimos trabalhos, tem realizado incursões na linguagem cinematográfica, além de desenvolver cada vez mais um trabalho misto de monotipias, móveis, objetos e instalações. Em 2012 fez uma exposição individual na Casa da França no Brasil, localizada no Rio de Janeiro, com a obra Ulysses. Em 2011 expôs a obra 28.01.79 no 12º Festival de Areia, em Areia, na Paraíba. Em 2010 expôs Blots & Figments, no Museu Andry Warhol, em Pittsburgh, Estados Unidos. Participou da 25ª Bienal Internacional de São Paulo e de exposições coletivas como Caminhos do Contemporâneo, no Paço Imperial (Rio de Janeiro), ambas em 2002. Suas investigações artísticas mais recentes tratam da falência irreversível do corpo e das memórias.

 

Laerte Ramos (São Paulo – SP, 1978)

 

Teve seus primeiros ensinamentos artísticos – sobre esculturas em argila, madeira, pedra e metal – durante os anos escolares, em sua infância e adolescência. Bacharel em Artes Plásticas pela FAAP em 2011. Ainda neste ano, teve três projetos aprovados: Arma Branca, pelo Prêmio Pró-Cultura Marcantônio Vilaça, do MINC; Lastlândia-Kaagua’zu, pela Rede Nacional de Arte – Funarte; e, por fim, o projeto Casamata, contemplado pelo edital Atos Visuais da Funarte de Brasília. Atualmente, Laerte trabalha no atelier recém inaugurado Studium Generale, no centro de São Paulo, onde desenvolve seus projetos, pesquisas e auxilia outros artistas a desenvolverem projetos, moldes e esculturas em cerêmica. Entre os projetos em desenvolvimento estão Spy Vs Spy, Transpherâmica, Anti-derrapante, Columbiformes e 50%off.

 

Leila Danziger (Rio de Janeiro – RJ, 1962)

 

Artista plástica, pesquisadora e professora adjunta do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atua nos cursos de Graduação (bacharelados e licenciatura) e no Programa de Pós-graduação em Artes (mestrado e doutorado). Trabalha na área de Artes, com ênfase em Artes Plásticas, principalmente com as articulações entre arte, história, memória e esquecimento; imagem e escritura; arte e mídia. Participou de mostras individuais e coletivas na Funarte (Rio de Janeiro), Galeria Thomas Cohn (São Paulo), MAM (Rio de Janeiro), Frauenmuseum (Bonn, Alemanha), Galeria do Instituto de Relações com o Exterior (IFA-Galerie, Berlim, Alemanha), Espaço Ecco (Brasília), Museu de Arte Contemporânea (Niterói), Bezalel Gallery (Tel Aviv, Israel), Cavalariças do Parque Lage, (Rio de Janeiro), entre outros.

 

Luisa Nóbrega ( São Paulo – SP, 1984)

 

Trabalhando em uma zona híbrida entre a literatura e as artes visuais, dedica-se especialmente à performance, poesia e vídeo. Bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Recentemente esteve na Armênia e Litunânia, e realizou a exposição Turborealism, breaking ground em Donetsk, na Ucrânia, e City as Process, projeto paralelo da Bienal Industrial Ural em Ekaterinsbug, na Rússia. Em abril de 2008, integrou o projeto Expedição Francisco, contemplado pelo Conexão Artes Visuais (Funarte e Petrobrás). Em 2010 participou do encontro Trampolim, em Vitória (ES), e da Mostra de Performance do VI Congresso da Abrace. Foi ainda integrante do grupo e música contemporânea menagerie, que integra o projeto Al revés (www.alreves.org), no qual desenvolvia uma pesquisa de improvisação vocal.

 

Márcio Almeida (Recife – PE, 1963)

 

Atua em artes visuais desde 1988. Para desenvolver seu trabalho, utiliza os mais diversos tipos de suportes, como pintura, desenho, gravura, instalações, objetos, fotografias e vídeos. No entanto, nos últimos anos vem realizando instalações destinadas a intervenções urbanas. Entre as exposições individuais, as mais recentes são: Pinturas, no Núcleo de Artes Visuais e Experimentos – N. A. V. E., em Recife, em 2003; Contra_Uso, no Projeto de Arte Contemporânea de Pernambuco, no Santander Cultural, em Recife, em 2012. Já suas últimas exposições coletivas são: Permanências e Rupturas, no Observatório Cultural Malakoff, em Recife, em 2001; 45º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, em 2002; um prêmio no 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, em 2005; e Entre o novo e o nada, no Museu de Arte Contemporânea de Olinda, em 2006.

 

Marcone Moreira (Pio XII – MA, 1982)

 

Vive e trabalha em Marabá – PA. Desde 1998 vem participando de diversas exposições pelo Brasil, Peru, Chile, Espanha, Alemanha, França e Estados Unidos. Sua obra abrange várias linguagens, como a produção de pinturas, esculturas, vídeos, objetos, fotografias e instalações. Em 2003 participou do Panorama da Arte Brasileira, no MAM, em São Paulo. Integra diversas coleções públicas e privadas. Entre seus principais prêmios estão: Marcantônio Vilaça/Funarte; Bolsa de Pesquisa e Experimentação Artística do Instituto de Artes do Pará; X e XV Salão da Bahia; Projéteis de Arte Contemporânea, Funarte do Rio de Janeiro; Bolsa Pampulha, do Museu de Arte da Pampulha, em Minas Gerais; e Grande Prêmio no XXII Salão de Arte do Pará.

 

Nadam Guerra (Rio de Janeiro – RJ, 1977)

 

Formado em Artes Cênicas, iniciou sua carreira em artes visuais e performance em 2001. Vive entre o Rio de Janeiro e Liberdade (MG), onde coordena o programa Interações Florestais, de residência para artistas, e o Terra UNA (www.terrauna.org.br). Sua pesquisa se foca na interface corpo/vídeo/objeto. Recentemente, vem realizando ações, instalações, vídeos, esculturas, jogos e encontros. Apresentou obras no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia, México, França, Suécia e Inglaterra. Além disso, trabalha em colaboração com artistas visuais como Michel Groisman, com quem desenvolve o coletivo DESMAPAS, e Domingos Guimaraens, com quem criou em 2002 o grupo UM (www.grupoum.art.br). Ganhou o Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, em 2006, e Prêmio Interações Estéticas do Minc, em 2009. Participou de residências no 102, em Grenoble, na França (2005), e no IFEA, na Inglaterra (2008).

 

Presciliana Nobre (Ipanema – AL, 1974)

 

Graduada em Educação Artísticas/Artes Plásticas pela UFPE em 2010. Realizou uma exposição de esculturas no Centro Cultural da Universidade Católica de Pernambuco, em 1999; e uma exposição de cerâmica no MAC, em Olinda, em 2008. Além disso, fez ainda a residência artística com prática de oficinas e produção de objetos de cerâmicas no Espaço Gerar Arteterapia e Bem Estar, no Recife, de 2009 a 2011. Atualmente vive no Alto do Moura, em Caruaru, onde faz aprofundamento de pesquisa em cerâmica popular primitiva com olhar no local, e nas obras dos Mestres Vitalino e Galdinho, desde 2012.

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