Nova arma atómica dos EUA é 22 vezes mais destrutiva que a bomba de Hiroshima

Publicado por: Editor Feed News
31/10/2023 18:00:00
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Wikimedia Commons
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B61-13, variante moderna da B61, “implicaria assassínios indiscriminados de civis e a destruição de infraestruturas civis críticas, o que constituiria crimes de guerra”, se usada.

 

A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN) mostrou-se esta segunda-feira preocupada com o anúncio dos EUA do lançamento de uma nova geração de armas atómicas e alertou para o seu potencial poder destrutivo.

 

A nova bomba B61-13 — cujos pormenores o Pentágono anunciou na semana passada — “é uma escalada irresponsável na nova corrida armamentista“, disse a diretora executiva da ICAN, Melissa Parke, num comunicado, lembrando que o seu poder destrutivo é 22 vezes superior ao da bomba que matou 140 mil pessoas em Hiroshima, Japão, em 1945.

 

Anunciar estes planos no meio de conflitos na Europa e no Médio Oriente envolvendo países com armas nucleares (Rússia e Israel) é um ato arrogante face aos esforços para que estas armas de destruição maciça não sejam utilizadas novamente“, acrescentou Parke.

 

No comunicado, a ICAN lembrou ainda que outra arma nuclear que faz parte dos planos de modernização da defesa dos EUA, a B61-12, já está a ser implantada em bases da NATO na Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.

 

Exigimos que Washington cancele estes programas de modernização e, em vez disso, honre os seus compromissos com o Tratado de Não-Proliferação, iniciando negociações para o desarmamento nuclear”, acrescentou a diretora executiva da ICAN.

 

A utilização deste tipo de armas, defendeu Parke, “implicaria assassínios indiscriminados de civis e a destruição de infraestruturas civis críticas, o que constituiria crimes de guerra”.

Com informações da Agência Lusa

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