Após decisão do Supremo Tribunal da Venezuela os EUA revisarão sua política de sanções
Os Estados Unidos estão reconsiderando sua política de sanções à Venezuela após uma decisão do Supremo Tribunal do país manter uma proibição que impede a candidata presidencial Maria Corina Machado de concorrer nas eleições presidenciais marcadas para o segundo semestre de 2024.
Impacto da decisão do Tribunal
A decisão do tribunal venezuelano impedindo Maria Corina Machado de registrar sua candidatura levou os EUA a revisarem suas políticas de sanções. O Supremo Tribunal venezuelano enfrenta críticas por contradizer as promessas de permitir que todos os partidos escolham seus candidatos presidenciais.
Declaração do departamento de Estado
O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, expressou profunda preocupação com a decisão do tribunal. Ele afirmou que os Estados Unidos estão atualmente revisando sua política de sanções à Venezuela, considerando os recentes ataques políticos aos candidatos da oposição democrática e à sociedade civil.
Reação da oposição Venezuelana
Gerardo Blyde, chefe da equipe de negociação da oposição, exigiu a anulação da decisão do tribunal. Ele destacou que a oposição não está solicitando sanções, mas espera que o processo avance de maneira justa.
Contexto das sanções dos EUA à Venezuela
As sanções dos EUA contra a Venezuela foram inicialmente impostas em 2019 em resposta a resultados de eleições presidenciais consideradas fraudulentas. Elas tinham como objetivo pressionar o governo de Nicolás Maduro e apoiar a oposição. Algumas dessas sanções foram aliviadas no final de novembro de 2022, permitindo que a empresa Chevron retomasse atividades de extração de petróleo no país.
A situação na Venezuela continua a gerar preocupações e a influenciar as políticas internacionais. A revisão das sanções pelos EUA reflete uma resposta à situação política em evolução no país sul-americano. O desenrolar dos eventos determinará o curso futuro das relações e políticas entre os Estados Unidos e a Venezuela.
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