No dia 19 de dezembro, o Ministério das Relações Exteriores do país agressor convocou o embaixador finlandês em Moscou para uma conversa. O lado russo declarou que “não deixará sem resposta” o aumento do potencial militar da OTAN na fronteira com a Federação Russa. Isto foi afirmado pela representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em conexão com a aprovação do acordo de cooperação em defesa entre a Finlândia e os EUA.
Zakharova afirmou que o acordo "ameaça a segurança da Federação Russa", portanto a Federação Russa aplicará "medidas necessárias para combater as decisões agressivas da Finlândia e dos seus aliados da OTAN".
Zakharova disse que as autoridades finlandesas serão responsáveis por “transformar a zona de boa vizinhança desta região numa zona de possível confronto”.
Lembre-se que, numa entrevista, o ditador russo Vladimir Putin ameaçou a Finlândia com "problemas" devido à adesão do país à OTAN. Ao mesmo tempo, Putin garantiu que supostamente não quer um conflito com a OTAN.
A propósito, em 14 de dezembro, o governo finlandês decidiu fechar postos de controle na fronteira oriental com a Rússia devido a migrantes ilegais.
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