Eletricidade pode curar as suas feridas três vezes mais depressa

Publicado por: Editor Feed News
04/05/2023 10:13:16
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Chalmers University of Technology
Chalmers University of Technology

Cientistas da Universidade de Friburgo desenvolveram um microchip que permite curar lesões até três vezes mais depressivas que o habitual com recurso a apenas da eletricidade. 

 

Sabendo já que os campos elétricos podem guiar o movimento das células corporais, cientistas da Universidade de Friburgo e da Universidade de Tecnologia de Chalmers procuraram testar este efeito, desenvolvendo um microship projetado especialmente para curar ferimentos até três vezes mais rápido através do uso de correntes elétricas.

 

A pesquisa, publicada no Lab on a Chip em março, é especialmente destinada a idosos ou indivíduos com diabetes ou fraca circulação sanguínea, cujos ferimentos crónicos demoram longos períodos de tempo a sarar.

 

“Ferimentos crónicos são um grande problema social de que não ouvimos falar muito”, afirma Maria Asplund, investigadora em bioeletrónica da Universidade de Fiburgo e corresponding author do artigo.

 

Sim, é credível que os cientistas da Universidade de Friburgo tenham desenvolvido um microchip que utiliza eletricidade para acelerar a cicatrização de feridas. A terapia elétrica tem sido usada há muitos anos para estimular a camuflagem tecidual e promover a cicatrização de feridas.

 

Os pesquisadores da Universidade de Friburgo desenvolveram um microchip que gera um campo elétrico de baixa frequência, que ajuda a estimular o processo de cicatrização natural do corpo. O microchip é pequeno o suficiente para ser desenvolvido diretamente na ferida, e é alimentado por uma bateria externa.

 

Vários estudos científicos já foram realizados sobre a terapia elétrica para cicatrização de feridas, e muitos deles obtiveram resultados positivos. No entanto, ainda são necessários mais estudos para avaliar a segurança e eficácia do uso do microchip em humanos.

 

Em resumo, a ideia de um microchip que utiliza eletricidade para acelerar a cicatrização de feridas é plausível e se baseia em pesquisas científicas prévias. No entanto, é importante aguardar a conclusão de mais estudos e pesquisas para determinar sua eficácia e segurança em humanos.

 

Depois de testar a eletricidade em pele artificial, o próximo objetivo dos investigadores será testar a sua aplicação em pele humana e viva, idealmente, segundo Asplund, personalizando o tratamento do ferimento.

“Queremos desenvolver algo que seja capaz de examinar ferimentos e adaptar a estimulação com base na ferida específica”, diz a cientista, sublinhando que a equipa “acredita que essa é a chave para ajudar indivíduos com ferimentos de lenta cicatrização no futuro”.

 

Editado por Mike N.

 

 

 

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