Acordei e vi que não era amada”: após 27 anos de casamento, Nina decide recomeçar aos 54 anos

Publicado por: Feed News
28/06/2025 10:37 PM
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Imagem ilustrativa. Recomeçar nunca é fácil — mas é possível, como mostra o caso de Nina Vieira, de Caruaru (PE), que decidiu romper o silêncio emocional após 27 anos de casamento./ Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Imagem ilustrativa. Recomeçar nunca é fácil — mas é possível, como mostra o caso de Nina Vieira, de Caruaru (PE), que decidiu romper o silêncio emocional após 27 anos de casamento./ Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Com o amor adormecido e a intimidade rompida há 8 anos, ela enfrentou o medo da solidão para redescobrir sua força e iniciar um novo ciclo de vida


A história de Nina Vieira, moradora de Caruaru, é mais comum do que se imagina — e profundamente comovente. Ela começou a trabalhar ainda jovem em lojas de tecidos, economizou cada centavo e conseguiu comprar sua própria casa. Mas ao casar-se, deixou tudo para trás e foi viver na casa do marido.

 

Foram 27 anos de casamento e três filhos, mas também de silenciamento pessoal. Nina viveu para a família, sempre em último plano. "Achava que era assim mesmo", conta. Por anos, tentou manter o relacionamento, mesmo diante da frieza e da indiferença.

Nos últimos 8 anos, o que existia já era apenas convivência — dormiam em quartos separados e não havia mais qualquer intimidade. Era uma separação de corpos, mas ainda sob o mesmo teto. “Eu me sentia quase invisível dentro da minha própria casa”, relata.

 

Foi nesse período que algo começou a mudar. Nina despertou. Começou a enxergar seu valor, a mulher que sempre esteve ali, sufocada, esquecida. “Percebi que eu não era feliz. Nem um pouco. Só estava sobrevivendo.

Agora, aos 54 anos, Nina quer recomeçar. Está procurando trabalho, reconstruindo sua autoestima e buscando — talvez pela primeira vez — um amor verdadeiro. “Quero alguém que me veja, que me escute. Mas antes disso, estou aprendendo a me amar.

 

A história de Nina é um espelho para muitas mulheres que vivem relações sem afeto e acreditam não ter saída. É também um grito de esperança: nunca é tarde para se reinventar.

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