Saiba como funciona a cirurgia de redução do capuz do clitóris

Publicado por: Editor Feed News
13/01/2022 11:27:13
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Cortesia Editorial Rawpixel
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*Dr. Rodrigo Ferrarese

A cirurgia de redução do capuz do clitóris consiste na retirada do excesso de pele que cobre o clitóris - região chamada de capuz ou prepúcio do clitóris.

 

Pouco conhecida e pouco difundida entre as mulheres, a cirurgia de redução do capuz do clitóris consiste na retirada do excesso de pele que cobre o clitóris – região chamada de capuz ou prepúcio do clitóris. O procedimento é indicado para mulheres que têm excesso de pele na região, o que pode diminuir o contato e a estimulação clitoriana, prejudicando a sensação de prazer. Ainda, há pacientes que se incomodam com a estética local.

 

Como é feita a cirurgia de redução do capuz do clitóris?

Trata-se de um procedimento mais comumente feito junto com a labioplastia (ou ninfoplastia). A cirurgia deve ser feita em ambiente hospitalar e requer muita atenção e prática do médico, especialmente por se tratar de um local de extrema sensibilidade.

 

O procedimento acontece geralmente sob anestesia local, com sedação oral ou sob anestesia geral. Para a sua realização, marca-se o excesso de tecido de acordo com a anatomia da paciente, já que existe uma grande variação na forma e extensão das dobras.

 

Utiliza-se a tecnologia de laser de CO2 para realizar a cirurgia. O fechamento geralmente é feito com suturas absorvíveis.

 

Como é a recuperação da cirurgia?

A recuperação da cirurgia é relativamente simples e o retorno às atividades diárias normalmente se dá em aproximadamente 15 dias. As relações sexuais precisam esperar mais um pouco e podem ser retomadas após 30 dias da cirurgia.

 

Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese

O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias, cistos, endometriose, histeroscopias, pólipos, miomas, doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, DIU...)

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