Quer uma dieta para reduzir o risco de uma doença cardíaca?

Publicado por: Editor Feed News
09/02/2020 16:34:16
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Courtesy Pixabay
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Uma dieta em que se limite o consumo de alimentos ricos em proteínas pode fazer-nos viver mais tempo, reduzindo o risco de doenças cardíacas.

 

Dietas milagrosas e pouco ortodoxas são cada vez mais comuns e todas elas prometem benefícios para a saúde das pessoas. Um novo estudo mostra que limitar o consumo de alimentos ricos em proteínas, que contêm altos níveis de aminoácidos sulfurados, pode reduzir o risco de vir a desenvolver uma doença cardíaca.

 

Carnes, laticínios, frutos secos e soja são alguns tipos de alimentos que teria de cortar da sua dieta caso pretenda os benefícios que os investigadores sugerem. O estudo foi publicado esta segunda-feira na revista científica Lancet EClinical Medicine.

 

“Durante décadas, acredita-se que dietas que restrinjam aminoácidos sulfurados são benéficas para a longevidades dos animais”, salientou o autor do estudo, John Richie, citado pela CNN. “Este estudo fornece a primeira evidência epidemiológica de que a ingestão excessiva de aminoácidos sulfurados na dieta pode estar relacionada a doenças crónicas em humanos”, acrescentou.

 

Para chegar a esta conclusão, Richie e a sua equipa analisaram as dietas e biomarcadores de sangue de mais de 11 mil participantes de um estudo. Através desta investigação, perceberam que as pessoas que consumiam menos alimentos com altos níveis de aminoácidos sulfurados tinham um menor risco de ter uma doença cardíaca.

 

Os cientistas perceberam ainda que, em média, os norte-americanos comem 2,5 vezes mais aminoácidos sulfurados do que o valor nutricional recomendado.

 

“Muitas pessoas nos Estados Unidos consomem uma dieta rica em carnes e laticínios. Portanto, não surpreende que muitas estejam a ultrapassar o requisito médio tendo em conta que estes alimentos contêm quantidades maiores de aminoácidos sulfurados”, explicou o coautor Xiang Gao.

 

Este dieta pode levar-nos a viver uma vida mais longa, mas ainda nada é conclusivo. Para tal, é necessário um estudo mais aprofundado, que tenha em consideração outras variantes em diferentes fases da vida.

 

Fonte: Planeta ZAP //

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